Ela

Bálsamo para toda perfídia do mundo,

ela vem de novo a me espreitar.

Intrépida, voraz, dramática,

cheia de perfeitas imperfeições.

Ela conduz o carro da paixão

com toda a cupidez que Deus concedeu

Ela voa com todas as ninfas pelos reinos

de alhures a seduzir homens para seus desejos

É uma bruxa, dizem alguns...

É uma prostituta, dizem outros...

Mas eu sei o que ela é.

É doce veneno.

É bebida embriagante.

É cálice de vinho mortal.

É elixir da imortalidade.

Ela é minha avidez que não conhece limites.

Será saciada algum dia?

Tola pergunta, meu amigo, tola pergunta.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 26/10/2012
Código do texto: T3954187
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