Pote de merda
Estou à beira da estrada
Caminhando forte,
Quero nova morada
Sustento assim o
Meu jeito:
De ser eu um cara
Da pesada...
Que fumo sim
Que peido e cago
E castigo qualquer
Um que me queira
Deitado...
Sou artista, sou poeta
Pra fazer poesia
a melhor matéria é essa,
os postes que só falam
de merda...
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Pisei na sua foto
Que banhava no
Café com leite....
Dorme e acorde
Nem um e nem outro
Tomara que fuja
Da morte...
O escuro não
Se espalha no pão
Que foi esfregado
Na porta de uma boceta
Quente...pela boca
Sem graça de um rapazote
Sem casa, sem lastro...
Que se acha indiferente...
no esconderijo
Do pouco dinheiro
Ou das armaduras
Que compõem a foto
Da família...um homem
Pequeno, suado frio
Finge que está me
Vendo...e marcha
Impiedosamente soldado
Nas trombetas das sombras...
Discretamente varrendo
A porta da varanda...