AS PALAVRAS (INDIZÍVEL TESOURO DO POETA)
Aninhadas
na fundura
da alma do poeta,
numa quietude
que nada parece perturbar,
as palavras (seu indizível tesouro)
detêm-se, silenciosas,
serenas, mágicas...
Nem a força do vento,
nem a bravura das marés
ou a inclemência das tempestades
as demove da sua invisível
mas luminosa e eterna existência.
Como disse um sábio: «Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração» (Mt. 6:21)
Ana Flor do Lácio