amor e agonia

Sou o palhaço da minha própria alegria

Sou o véu da moça feia que se despiu no fim do dia.

Sou o pecado perdoado por um amor que não existia

Sou a fenda de uma porta que a outros olhos espia.

Queria ser um corpo a esquentar tua cama fria

Mas que tolo sou vivendo entre o amor e agonia.

Vou-me embora, esta na hora de seguir a cantoria

Dos que pisam a terra fria, dos que vão estrada a fora

No raiar de um novo dia.

dukarmo
Enviado por dukarmo em 24/10/2012
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