amor e agonia
Sou o palhaço da minha própria alegria
Sou o véu da moça feia que se despiu no fim do dia.
Sou o pecado perdoado por um amor que não existia
Sou a fenda de uma porta que a outros olhos espia.
Queria ser um corpo a esquentar tua cama fria
Mas que tolo sou vivendo entre o amor e agonia.
Vou-me embora, esta na hora de seguir a cantoria
Dos que pisam a terra fria, dos que vão estrada a fora
No raiar de um novo dia.