Rosalinda

Manhãs ensolaradas

Chuva fina respingada na vidraça

Dias cinza, sem cor, tanto faz...

Nessa vida jaz,

A alma de mulher, encantada

Que como rosa vermelha encarnada

Sonho a sonho, despetalou.

Sol, chuva, brisa leve, tempestade...

Sois as majestades

Quem haverá de lhes impedir?

Nada mais resta,

Já não há forças para florir.

Apenas os espinhos em galhos secos

Que de tão rijos, ferem

Sem chorar, nem rir...

Leda Gaivota
Enviado por Leda Gaivota em 24/10/2012
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