Morcegos (Paprefu)

Morcego (Paprefu)

Caverna era temida

Cheia de pó poeira fedida

Grutas e gruas tinham dimensões gigantescas

Assustavam nobres com carapaças grotescas

Essas cavidades se transformam em abismos

Embarca-se ao extremo escapismo

São novas aventuras desse andirá orelhudo

Adormece na beira da rocha que parece feita de veludo

Sua busca será a do nosso sangue

Esborrará líquidos e líquidos no mangue

Suas asas de besouro devorarão as planícies eu ainda vejo

São vampiros que dominarão aquela matéria chamados de morcegos

OBS: PAPREFU, é um tipo de poesia que criei, consiste em 4 versos no passado, 4 no presente e 4 no futuro (Rimando o primeiro com o 3 verso e o segundo com o quarto)

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 24/10/2012
Código do texto: T3949002
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