Morcegos (Paprefu)
Morcego (Paprefu)
Caverna era temida
Cheia de pó poeira fedida
Grutas e gruas tinham dimensões gigantescas
Assustavam nobres com carapaças grotescas
Essas cavidades se transformam em abismos
Embarca-se ao extremo escapismo
São novas aventuras desse andirá orelhudo
Adormece na beira da rocha que parece feita de veludo
Sua busca será a do nosso sangue
Esborrará líquidos e líquidos no mangue
Suas asas de besouro devorarão as planícies eu ainda vejo
São vampiros que dominarão aquela matéria chamados de morcegos
OBS: PAPREFU, é um tipo de poesia que criei, consiste em 4 versos no passado, 4 no presente e 4 no futuro (Rimando o primeiro com o 3 verso e o segundo com o quarto)