artéria e trepada
Alcancei o mar
E lancei-me à
Verdade do fogo
Da garganta presa
Do fôlego morto...
e trepei na montanha
no tempo, gozei
na viscosidade da fenda
As labaredas escrevem
Seu nome na dança
Da lenha, do alcance
Do querosene:
O vento feito de cabelos
E petróleo escavou suas
Unhas de sangue nas costas
Da rocha...
e ouviu-se das trevas
fantasmas loucos expelindo
merda!
Uma explosão se fez
No estômago vermelho
Na tarde em que sol
Era meu de direito