Epopéia do nobre urbano
Nem se crê ou se vê, nem se é Deus
Nem fiéis ou cruéis, nem ateus
Nem no peito, resquício humano
Em nossos bosques, zumbis
De endereço fixo... crucifixo
Tem mais vida, o discurso prolixo
Do que o canto dos bem-te-vis
Nem nossos céus têm mais estrelas
Nem nossos mortos têm mais amores
Nem vem da pátria consolação
Quiseres flores... há para vê-las,
Por toda esquina mais vendedores,
Já sem espinhos, na contramão.
Gustavo Schramm.
Releitura baseada na obra “Canção do exílio” - Gonçalves Dias.
Nem se crê ou se vê, nem se é Deus
Nem fiéis ou cruéis, nem ateus
Nem no peito, resquício humano
Em nossos bosques, zumbis
De endereço fixo... crucifixo
Tem mais vida, o discurso prolixo
Do que o canto dos bem-te-vis
Nem nossos céus têm mais estrelas
Nem nossos mortos têm mais amores
Nem vem da pátria consolação
Quiseres flores... há para vê-las,
Por toda esquina mais vendedores,
Já sem espinhos, na contramão.
Gustavo Schramm.
Releitura baseada na obra “Canção do exílio” - Gonçalves Dias.