Afiando o nunca

O Poeta melhora o Homem!

A esquerda do coração permanece o vazio, o tempo é só um espectador

As estações são pausas do khrónos que permanece

Circunstancias vidas expectativas eternas nesse vai vem

Viver é transitório transitivo direto e objeto existencial

Vivemos muitos nunca, vários talvez, e o mui temeroso real

Nas teias da sedução de nossas idas e vindas, busca-se felicidades de formas sintética

Clareia-nos o céu de cinzas plantadas, que cinzas desesperança sobrevivem

Vivemos das cores da permissão, ainda que muitas nos permitam alegrias

Laminas das multidões cortam indiferenças seus véus em passarelas do cotidiano

Do pouco que se consegue a vida levar, ainda assim se quer levar da vida

São e salvo em algum de tantos outros lados são criados futuros que são desfeitos

Maurício Rodrigues

mineirors
Enviado por mineirors em 22/10/2012
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