busca de sentido
Dentro da pedra
Bruta, uma língua
Se Esfola de tédio
E cospe em soco berros
De rouco...salivando como
Louco...
e a grade:
Outra forma, se
Deforma, e vinga-se:
Numa grande desforra!
E com ar de alívio
A garganta se abre
E palavras escondidas
São cuspidas como
Bolas de fogo sem o
Medo de abrir-se de
Novo...
E o impulso pulsa sobre
A areia, sobre a árvore
Retorcida....sobre a terra
Líquida, Sobre o dorso recolhido...
E o amor (sempre o amor )
antes calado,
Torna-se brasa e verdade
Na sempre busca dos sentidos...