Planeta em apuros

Meus olhos

Quase lerdos

Respiram em marcha lenta

Desfrutando a vista

Quase imperceptível

Para olho nu

Dois pingos de colírio

Desfaz a mancha

Que a incerteza deixou

Consolado pela limpeza

Proclamo a mãe natureza

Sufocar a fumaça

Que desintegra o globo

Na velocidade da luz

Antes planeta vivo

Hoje organismo doente

Machucado pela ignorância

Odiado pela ganância

Dos imbecis fúteis

Que o magoou.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 26/02/2007
Código do texto: T394581
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