Fênix

Oh, encanto aprazível, onde em refocilo a alma se deleita!

Essa alma, já feita, a decantar o belo imanente em tudo!

Destarte e, sobretudo, em diletantismo enlevado, intrínseco ao ser!

Indelével, sem fenecer! Inexorável, sem enfadar, contudo!

Beber, no manancial de Letes, o esquecimento!

Não ter, então, o tormento a admoestar noite e dia!

Ter a luz da poesia, a te trazer lenitivo!

E não ficar tão cativo do que só traz agonia!

Disse-me a Musa: - Essa é a ave, símbolo do que renasce sempre!

Aquela que dentre os seres mitológicos é a mais bela!

E que os olhos ao vê-la relanceiam, então

Do Paraíso a visão, doravante inolvidável! Que por fim nos desvela!

Valdecir de Oliveira Anselmo

Mais poemas em: http://valdecirdeoliveiraanselmo.blogspot.com.br/

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 22/10/2012
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