Fênix
Oh, encanto aprazível, onde em refocilo a alma se deleita!
Essa alma, já feita, a decantar o belo imanente em tudo!
Destarte e, sobretudo, em diletantismo enlevado, intrínseco ao ser!
Indelével, sem fenecer! Inexorável, sem enfadar, contudo!
Beber, no manancial de Letes, o esquecimento!
Não ter, então, o tormento a admoestar noite e dia!
Ter a luz da poesia, a te trazer lenitivo!
E não ficar tão cativo do que só traz agonia!
Disse-me a Musa: - Essa é a ave, símbolo do que renasce sempre!
Aquela que dentre os seres mitológicos é a mais bela!
E que os olhos ao vê-la relanceiam, então
Do Paraíso a visão, doravante inolvidável! Que por fim nos desvela!
Valdecir de Oliveira Anselmo
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