DIA DO POETA! (2)
Agora chora a poeta
Recordando poesias, abraços
Madrugadas silenciosas e felizes.
Nos fios invisíveis circulava
Uma paixão momentânea,
Repleta de palavras doces
Recém escritas e sinceras
Ao esperar o encontro virtual.
Também as lágrimas de hoje
Levam-na ao frio da serra,
Ao vinho celebrante
Ao calor de corpos ardentes,
Ao sem pudor de estar junto.
Éramos almas em conflito
Mas que se doavam sem temor.
Hoje, aqui no silêncio
A distância se torna pequena.
As vozes se encontram de novo
E o que era rancor,
Dá lugar a uma alegria disfarçada.
Que bom, que ainda somos amigos
E temos tanto a nos falar!
Irene Freitas
22/10/2012