Soneto da Lua, Céu e Mar
Soneto da Lua, Céu e Mar
O Mar, triste, lamentava-se:
- Adoro-te Lua, mas nunca hei de encontrar-te!
E o céu, ouvindo, sentindo culpado, resignava-se...
- Serás culpa minha? Disso não quero parte!
Sentindo-se culpado, teve uma grande ideia:
- Mudarei a forma da abóboda, serás curva!
Então a Lua, pode aproximar-se, sair da plateia!
- Não chores Mar Querido, todas as noites, serei tua!
Teu nome, sem igual traduz essa lenda....
Você és, acalanto e aconchego...
Teu seio, afaga, teu carinho me alimenta....
Não consigo pensar em mundo sem ti..
Lua, céu e mar.....harmonia completa
Amar-te é pouco...minha mãe.....Lucelma!!
Ronaldo Camillo Rigante – Abril de 1998