Soneto da Lua, Céu e Mar

Soneto da Lua, Céu e Mar

O Mar, triste, lamentava-se:

- Adoro-te Lua, mas nunca hei de encontrar-te!

E o céu, ouvindo, sentindo culpado, resignava-se...

- Serás culpa minha? Disso não quero parte!

Sentindo-se culpado, teve uma grande ideia:

- Mudarei a forma da abóboda, serás curva!

Então a Lua, pode aproximar-se, sair da plateia!

- Não chores Mar Querido, todas as noites, serei tua!

Teu nome, sem igual traduz essa lenda....

Você és, acalanto e aconchego...

Teu seio, afaga, teu carinho me alimenta....

Não consigo pensar em mundo sem ti..

Lua, céu e mar.....harmonia completa

Amar-te é pouco...minha mãe.....Lucelma!!

Ronaldo Camillo Rigante – Abril de 1998

Ronaldo Rigante
Enviado por Ronaldo Rigante em 21/10/2012
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