ANOS LUZ
Vou tecendo amiúde
meu caminho para a luz
tangenciando as estrelas
sem saber quem me conduz.
A esperança num pingente
agarrada à solidão
vai rabiscando meu tédio,
desenhando meu brasão.
Quando o dia empurra a sombra,
contra os ventos do meu ser,
sou apenas um pirilampo
pelos campos sem saber,
que as estrelas se apagam,
mas o lume há de ficar,
e ninguém sentirá falta
se uma estrela não brilhar.
Saulo Campos- Itabira MG