Se Eu Pudesse Faria Um Milagre
Lua cheia
Céu estrelado,
Noite quente
Ar abafado,
O sono não vem
Eu fico acordado,
Preciso dormir
Um sono atrasado;
Rolo na cama
Começo a sonhar,
Que a lua aparece
E fica a espiar;
Acordo assustado
E entendo o recado
O alerta da lua
Que vem me avisar
Sento na cama
E fico a escutar,
Um barulho de fogo
De mato a queimar,
Abro a janela
Fico assustado
Só vejo fogo
E mato queimado,
O fogo domina a serra
No vale, invade o clarão,
As labaredas, com suas línguas de fogo
Queima o seco, o verde e o chão,
Fico pasmo, de olhos parados
Vendo tudo que é tão sagrado
Virando cinza e carvão,
Passa uma coruja gritando
Atormentada pela fumaça,
Faz revoadas piando
Parece estar me emplorando
Prá que eu baste esta desgraça;
Em meu rosto rola uma lágrima
Pois nada posso fazer,
Se eu pudesse faria um milagre
Trasformaria a fumaça, em nuvem de gêlo,
E com o calor do meu apêlo
Faria esta nuvem chover...
Lua cheia
Céu estrelado,
Noite quente
Ar abafado,
O sono não vem
Eu fico acordado,
Preciso dormir
Um sono atrasado;
Rolo na cama
Começo a sonhar,
Que a lua aparece
E fica a espiar;
Acordo assustado
E entendo o recado
O alerta da lua
Que vem me avisar
Sento na cama
E fico a escutar,
Um barulho de fogo
De mato a queimar,
Abro a janela
Fico assustado
Só vejo fogo
E mato queimado,
O fogo domina a serra
No vale, invade o clarão,
As labaredas, com suas línguas de fogo
Queima o seco, o verde e o chão,
Fico pasmo, de olhos parados
Vendo tudo que é tão sagrado
Virando cinza e carvão,
Passa uma coruja gritando
Atormentada pela fumaça,
Faz revoadas piando
Parece estar me emplorando
Prá que eu baste esta desgraça;
Em meu rosto rola uma lágrima
Pois nada posso fazer,
Se eu pudesse faria um milagre
Trasformaria a fumaça, em nuvem de gêlo,
E com o calor do meu apêlo
Faria esta nuvem chover...