Outra infância

Se diante da morte

Sobe o gosto de beijo

Se diante da cajazeira

A criança esperneia,

Eu não possuo o quintal

Da casa, a bicicleta

Azul, outra estrada...

Tenho esse chão

Que piso, que deixa

De ser meu, quando

Dele desisto...

Tenho essa ilha

De onde deito

Minhas lembranças

E nelas vivo de novo

As fantasias, outra infância!