vestida de cambraia
D
Deixo os cantos frios
E labareda vencida
O gosto de enxofre,
A descarga do estômago
E a mulher desaparecida
De vastidão e gozo
A terra grita e sua
Garganta se esparrama
Numa tumba, numa cripta
É de espera o amor
O mar, a praia azul,
O trio de pedra
E ver bem de perto
Não o sonho, mas a vida
Concreta...
Quanta estrada, quanto
Mato, quanta floresta
Queimada...e a moça
De pés crescidos, vestida
De cambraia ascende e
Me ascende às alturas
Da alma....