infinita obscuridade
É tão soberba
De amor , de
Vestido curto
É bela suas coxas
Seu riso contido
“é uma estrada de dor”
queria atravessar
o rio, o mar, o lago
infantil, sair do escuro.
Acender as lamparinas
Dos vaga-lumes, voar
Sobre a terra dos santos
E pintar de branco brilhante
As encostas das serras...
Ser não eu, mas tudo
Que é varrido, visto
Sentido....e beijar
Tua boca, teu peito,
Tua pele clara e cheirosa
Abraçar teu corpo nu...
E render-me diante
Do labirinto infinito
De sua obscuridade