infinita obscuridade

É tão soberba

De amor , de

Vestido curto

É bela suas coxas

Seu riso contido

“é uma estrada de dor”

queria atravessar

o rio, o mar, o lago

infantil, sair do escuro.

Acender as lamparinas

Dos vaga-lumes, voar

Sobre a terra dos santos

E pintar de branco brilhante

As encostas das serras...

Ser não eu, mas tudo

Que é varrido, visto

Sentido....e beijar

Tua boca, teu peito,

Tua pele clara e cheirosa

Abraçar teu corpo nu...

E render-me diante

Do labirinto infinito

De sua obscuridade

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 21/10/2012
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