Aos Senhores
Sou Senhor no trono
Meu trono alugado
Trono alagado
Trono de Utopias
Trono dos destronados
Trono de Ironias
Minha privada interna
Sou Senhor no Castelo
Meu castelo pouco casto
Castelo desterrado
Castelo destelhado
Castelo de doidivanas
Castelo pregado a martelo
Meu barraco na favela
Sou Senhor da minha carruagem
Meu carro de tantos cavalos
De tantos burros selados
Que olham reto nas retas
E não enxergam para os lados
Burros que viajam embriagados
Minha carroça aos bagaços
Sou Senhor diante as engrenagens
Diante as empenagens
Do meu corpo empenado
Mas que pena não hão de ter
Dos meus dias contados
Em filas de aposentados
Ou em leitos Hospitalizado
Sou um Senhor de idade...
Não me pergunte se sou pobre
Nem se Brasileiro
Deves Observar por si mesmo
Que o tempo logo a tudo invade
E até o trono dos covardes,
O castelo de Ilusão
E aquela carruagem logo passam
Assim como passa tudo...
Sou Senhor no trono
Meu trono alugado
Trono alagado
Trono de Utopias
Trono dos destronados
Trono de Ironias
Minha privada interna
Sou Senhor no Castelo
Meu castelo pouco casto
Castelo desterrado
Castelo destelhado
Castelo de doidivanas
Castelo pregado a martelo
Meu barraco na favela
Sou Senhor da minha carruagem
Meu carro de tantos cavalos
De tantos burros selados
Que olham reto nas retas
E não enxergam para os lados
Burros que viajam embriagados
Minha carroça aos bagaços
Sou Senhor diante as engrenagens
Diante as empenagens
Do meu corpo empenado
Mas que pena não hão de ter
Dos meus dias contados
Em filas de aposentados
Ou em leitos Hospitalizado
Sou um Senhor de idade...
Não me pergunte se sou pobre
Nem se Brasileiro
Deves Observar por si mesmo
Que o tempo logo a tudo invade
E até o trono dos covardes,
O castelo de Ilusão
E aquela carruagem logo passam
Assim como passa tudo...