RUBROS VERSOS

(para um poeta transfigurado)

O sangue dos teus poemas

escorre pelas bordas da folha

e o meu olho ávido

se enche de vermelho.

Assim a língua d' alma

lambe

e, avidamente,

se farta.

Nascem para o mundo, então

teus doloridos poemas

como as crias que

gestadas em intensidade

são trazidas à luz

em transfigurados

partos de dor!

A seiva quente dos teus poemas

percorre meu íntimo ser

e me faz cúmplice dessa loucura

de ser ao mesmo tempo tão humano

e, inexplicavelmente

Divino!

LEMBRANDO A PASSAGEM DO DIA DO POETA

em vinte de outubro

tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 20/10/2012
Código do texto: T3943175
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