Tílias*
chega a aurora dispersa
noites teimosas traçam ainda feridas
nos sulcos das almas
que repartidas de mim
buscam o sossego das tílias
caídas no teu dourado chão
são de cores lúgrubes as ladainhas
das minhas dores
das minhas crenças doridas
sós, alfa e omega
trazemos nos olhos a lágrima
a primeira que desceu na face carcomida
-desassossego é sumo-
de um sentir sem saída.
Karinna*