SoBReViVeNTe
À tona de oceano profundo
Arfa meu sonho moribundo
Veio de terras magmáticas
Contrariando matemáticas
Do esmo à busca ferve
Um sentido, furor breve
À mercê de tempo escasso
Busco chão do primo passo
Quero amar, quero clamar
Ao divino que clareia’areia
Destina-me sem improvisar
Amor mor d’alguma maneira
Quero um aconchego mero
Um gesto deveras sincero
Quero sentir o sol, o sal
temperar est’alma abissal