Isabella Narcizo

Poetisa de lilipute,

Ainda quase uma infante!

Quiçá alguém não a compute

Sequer no rol de autores,

Embora um espaço de gigante

Ela se faz por merecer,

Pois que inclusos bem podem ser

Dentre os de bons escritores,

Seus vários e diversificados textos.

Vistos em diferentes contextos,

Revelam apreciável qualidade,

Em que pese a restrita idade

De quem responde por sua autoria.

Atentem: se em ser liliputiana aparenta

Impactua por intelectual maturidade,

Pois revela os dotes de maestria

De quem bem mais idade ostenta.

Seguindo ou não cristalizados ritos,

Cada um de seus escritos

Cai nos olhos qual um colírio

E o coração tumultua em delírio.

Aqui vou ponto final colocando

Posto estar me delongando,

Quando pretendia ser mui conciso,

Mas é impossível com parcimônia escrever

Já que existe em demasia a dizer

Ao se enfocar Isabella Narcizo.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 20/10/2012
Reeditado em 22/10/2012
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