Poeta Medíocre!
Lá vem ele, com os versos de pé quebrado
Com ideias vazias, querendo versejar...
Lá vem ele, com seus conhecimentos parcos,
Chorando o seu amor perdido
Com os olhos cheios d’água...
Tenta mostrar o que sabe externar.
Não usa rimas, nem métrica
Revela então sua má poética!
Ah, como te entendo poeta medíocre!
Como sonhas que teus poemas decantassem
Tal quais as letras de Camões ou Cervantes
Para que os catalectos de outrora o aplaudissem
E nem mais um erro na poética cometesse...
Mas poeta medíocre esquecem do teu sentir.
Que com a tua alma pura, cheia de candura
É o maior de todos os poetas!
Pois pelas tuas mãos escorrem amor, paixão e perdão.
Perdão, para os que são verdadeiramente medíocres
Que sequer possuem amor em seus corações.