QUANDO NÃO EXISTE MAIS AMOR
Flechadas tão doloridas da desilusão,
Um caminho tortuoso até aqui percorrido
Sofrimentos, angústia, dissabores recebidos,
Mais uma ceifa amarga da cruel paixão
Paixão...Adjetivo escroto sem compreensão.
Sentimentos atazanados por sinal
Contentamentos momentâneos sem igual
A realidade tão inimiga, real e eminente,
Vocábulos desconexos, desabados pelo consciente
Dois alvos fixos... Silêncio profundo... Intolerantes.
Até então sutileza prazerosa para amar,
Ora ou outra o mesmo tanto para magoar.
Agora termos agressivos jogados ao léu,
Doce amargor, gosto sublime do fél
Dúvidas e mentiras me levam à 'pinel'!
Meu pensamento totalmente desordenado
Almas gêmeas, agora com destinos ignorados
Pobre homem que se sente malogrado
Pergunto pra mim com tanta insistência:
Porque esse sofrimento! Porque minha existência?