Carinha de santo

É

É de tormento,

A tarde que acaba

E meus cabelos voam

Beijados pelo vento...

Não sou dono abandono

Apenas refém do tempo...

É tanta gente querendo

Mas não se mostra e

Permanece escondendo

Dessa janela que o dia

Invade, o dia vem, cedo

E de tarde...bem comovente...

As janelas batem uma nas

Caras da outra. Ninguém

gosta de ser Espanto...

então se cobre com

uma máscara, um manto...

e um dia após o outro,

o tempo passa, logo

nossa pele vai se alargando...