o mundo do luar...
Sozinho na noite
começo a avaliar
o desespero que reina
no mundo do luar...
As sombras que assombram
e se movimentam no ar...
Seres que povoam
o mundo do luar...
O medo que devora
a certeza fria...
A covardia
que se apossa e desvia,
que derrota e apavora...
A noite,
o reino tranquilo
do silêncio e do grito,
das lendas e do mito,
do leve tremor e dos suspiros.
Dos amores escondido é a cúmplice,
dois crimes traiçoeiros, é testemunha,
da vida, é parte.
A noite é intransponível
soberba e mágica.
Triste ouço o grito
que morre na escuridão,
não meu,
mas de alguma vítima do mundo do luar.
Fatalmente sucumbirei,
da mesma forma aos encantos da noite.
Ao seu encanto.
sua vida.
Me tornarei um plebeu
no mundo do luar.
Farei serenatas
á lua e poesias
ás estrelas.
Mergulharei nas sombras
e sumirei com o nascer do sol.
No falecer da noite.
Mas voltarei no por-do-sol
com o renascimento
do mundo do luar.