PRA MIM CHEGA!
PRA MIM CHEGA
Eis a urgência comprimindo o tempo
A esmagar, por gosto, a paciência
A destruir o sabor da calma
Se esta perda guarda algum segredo...
É com certeza, em razão do medo
que acelera o torpor que arrasa
Enquanto a calma aprofunda o senso
e dá a vida nova dimensão
A urgência aflita em sua pressa parva
cria transtornos em meio à aflição
É um desvio de conduta intenso
Desequilibra e nos tira a paz
Dou à urgência o tempo que merece
Ínfimo tempo, nenhum segundo a mais