Da solidão
Gotas de solidão não escorrem pelos dedos...
penetram veias sorrateiramente,
assomando dores no limite da existência!
Supliciados, os sentidos entregam-se...
Grãos de tristeza ardem as vidraças
e as retinas já não guardam mais as nítidas imagens
A'lma grita! imola-se... sangra nas paredes,
pede ajuda ao coração que se dilacera
entre as pulsações descompassadas
e a contradição em continuar...
Respira-se pouco, o ar não adentra suavemente,
tudo pesa e o pesadelo não passa... não passa...
A alegria esvai-se e a insanidade se deleita!
A súplica é a única que permanece intacta
no horizonte perdido entre os olhos de ilusão
- Morre-se na profundidade da solidão -
penetram veias sorrateiramente,
assomando dores no limite da existência!
Supliciados, os sentidos entregam-se...
Grãos de tristeza ardem as vidraças
e as retinas já não guardam mais as nítidas imagens
A'lma grita! imola-se... sangra nas paredes,
pede ajuda ao coração que se dilacera
entre as pulsações descompassadas
e a contradição em continuar...
Respira-se pouco, o ar não adentra suavemente,
tudo pesa e o pesadelo não passa... não passa...
A alegria esvai-se e a insanidade se deleita!
A súplica é a única que permanece intacta
no horizonte perdido entre os olhos de ilusão
- Morre-se na profundidade da solidão -
Denise Matos