Voo

Meu voo não é alto nem rasteiro.

Voo porque o sonho invade meu sono-carneiro.

Intenso.

Sem pedir licença nem ter procuração.

Não é breve o tempo de sua duração,

Nem extenso.

É no tempo do sono que o voar é holístico

No momento do devaneio,

Não sei se místico ou mágico

Ele invade outro espaço-meio.

Possui coragem da águia,

A sutileza do beija-flor.

É minha estrela-guia,

Seja da forma que for.

E, quando acordo no entressonho,

Ainda sonâmbulo e tenso,

Não sei o que penso.

Se, é mesmo voo, enjoo ou alucinação!

01/05/2012

Wagner Marim
Enviado por Wagner Marim em 17/10/2012
Código do texto: T3938389
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