Só
E mais uma vez sinto a derrota, a tentar me envergonhar.
Novamente tenho a visão de tudo que sonhei a me desamparar.
Sinto-me novamente uma criança, sem colo para chorar.
Olho a volta, e vejo as cores das paisagens a desmanchar.
Em frente ao espelho, uma imagem a me julgar.
No horizonte, o sol admite que não consegue mais me iluminar.
Quantas vez mais, sentirá meu coração recusar-se a continuar?
O castelo que construí, estremece e ameaça desabar.
Vejo de novo, tudo que o vento pode tocar.
Sou o único, que minha face ele se recusa a beijar.
Novamente, sigo a procura da esperança, que não mais tenta me confortar.
A única luz, que vejo, é aquela que procurei enxergar