Para Sentir! – I
Da radiante luz a opressa solidão,
Arcos que marcam tantas passagens,
Com o olhar na multidão, ver miragens,
Mira, lá adiante, um pulo, explosão,
Árvore caída, sobra raios, vem trovão,
Preparos postergados para a viagem,
A lágrima que seca ante a paisagem,
Bagaças entupidas pesam como bagagem,
Toda vez que a primeira resposta é não,
Indica o caminho, manobra & contramão,
Apavora todos os conceitos, rude abordagem,
Expia os erros, faltam acertos & coragem,
Ilusão transtornada sem decoro & imagem,
Purga com o amargo extrato de açafrão,
Renúncias a idolatria, por odes ao tesão,
Sobre as sedas que põe em pilhagem,
O gozo que leva as chamas o coração,
Seu corpo extenuado, é por satisfação,
Olhares, beijos, toques, reiniciando com voragem!
Peixão89