Para Sentir! – I

Da radiante luz a opressa solidão,

Arcos que marcam tantas passagens,

Com o olhar na multidão, ver miragens,

Mira, lá adiante, um pulo, explosão,

Árvore caída, sobra raios, vem trovão,

Preparos postergados para a viagem,

A lágrima que seca ante a paisagem,

Bagaças entupidas pesam como bagagem,

Toda vez que a primeira resposta é não,

Indica o caminho, manobra & contramão,

Apavora todos os conceitos, rude abordagem,

Expia os erros, faltam acertos & coragem,

Ilusão transtornada sem decoro & imagem,

Purga com o amargo extrato de açafrão,

Renúncias a idolatria, por odes ao tesão,

Sobre as sedas que põe em pilhagem,

O gozo que leva as chamas o coração,

Seu corpo extenuado, é por satisfação,

Olhares, beijos, toques, reiniciando com voragem!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 26/02/2007
Reeditado em 01/03/2007
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