Deixa-me ir...
É tão pouco o que te peço agora
Posto que já me deste de um tudo:
Dor, mágoa, ânsia e luto
E o que fora antes só um intento
Hoje eu te rogo com humilde comedimento,
Sem exigir nada, sem nada querer de caro,
Mas espero de ti um gesto assaz raro
O de apenas me deixar ir pelo mundo afora
Por favor, abre a porta e deixa-me sair desta gaiola
Deixa-me livre pelo mundo afora...