Última poesia
Seu seio arfante
Era a minha poesia.
Sua respiração quente
Era minha alegria.
Seu beijo vagaroso
Era o que me valia.
Sua voz suavíssima
Era a minha sinfonia.
Seu riso estrelado,
O dissipar da melancolia.
Seu olhar angélico
Nos meus antes morria.
Sua vida era a vida minha
Seu adeus, minha morte doentia.