ESCAFANDRO

Haja, que deste mergulho nem me calo

Feito vento na alva aurora, desponta

O velume que se avista de longe

Em cantatas vou ardendo a garganta

Das falas que trago e tenho

Arrisco mais um breve desenho

Por todas as Ilhas que navego

Solitárias palavras que faço e solto

Marejantes nessa veia, escriba

Vistosos carinhos se apercebe

Em bem recebidos braços

Dessas estrelas que se faz dia

Ávidas são as paixões que vão errantes

Pelos pés soltos deste navegante

Vesperais perdidos, breves sinfonias

O coração que rebate tal sintonia

Vou navegando de volta ao meu Jardim

Carrego minha solidão & afins

Na mesa velhos papéis, algo de mim

Lembranças que ficaram, coisas assim.

Deste Sol que me bate, só me vejo ao lado do bom da vida!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 01/08/2005
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