Próprio Jeito
Os tropeços que outrora eu cometi na vida
Que marcaram o meu corpo com as cicatrizes das feridas
E forjaram a minha alma sob o malho e o cinzel
Hoje me permitem trabalhar com a pena e o papel.
Catando pelos cantos os cacos dos desacertos
Como um maestro eu levo a vida conduzindo um concerto
Vislumbrando da existência toda a sua dimensão
Sem, portanto, permitir-me o arroubo da paixão.
A morte?!? Porque me preocupar com ela?
Deixo-a seduzir-me como uma linda donzela
E em seu colo, mansamente, vez em quando eu me deito
Afinal, não sabemos que para a morte não há jeito!?
Então, seguindo o meu caminho sempre em frente
Com os pesadelos e devaneios a povoar-me a mente
Eu pergunto a mim mesmo com o sopro da angústia no peito:
Não seria a morte o próprio jeito?
Os tropeços que outrora eu cometi na vida
Que marcaram o meu corpo com as cicatrizes das feridas
E forjaram a minha alma sob o malho e o cinzel
Hoje me permitem trabalhar com a pena e o papel.
Catando pelos cantos os cacos dos desacertos
Como um maestro eu levo a vida conduzindo um concerto
Vislumbrando da existência toda a sua dimensão
Sem, portanto, permitir-me o arroubo da paixão.
A morte?!? Porque me preocupar com ela?
Deixo-a seduzir-me como uma linda donzela
E em seu colo, mansamente, vez em quando eu me deito
Afinal, não sabemos que para a morte não há jeito!?
Então, seguindo o meu caminho sempre em frente
Com os pesadelos e devaneios a povoar-me a mente
Eu pergunto a mim mesmo com o sopro da angústia no peito:
Não seria a morte o próprio jeito?