Fecha!
Cuida das coisas que escapam
E também das coisas que entram,
Das coisas vis que nos matam,
Das coisas que já não aguentam
E que ainda nos atormentam,
Cuida das coisas que fomentam.
Fecha pelo lado de fora,
Fecha pelo lado de dentro.
Cuida das coisas que vão embora,
Das coisas que se perdem no tempo,
Que não pertencem a este momento
Porque nunca voltam a tempo...
Tranca!
A janela arreganhada do pensamento...
As portas escancaradas do sentimento...
Arranca de ti o que já não é mais teu,
Tranca no peito só o que te satisfaz
E traz de volta o que ainda não perdeu
E guarda! Cuida de não perder nunca mais.
Depois abre!
Os olhos atentos no sonho,
A boca seduzida num beijo,
As asas fortalecidas para o voo
Os braços abertos ao abraço,
O sorriso no mais certo momento,
Que o Amor é um menino desatento,
Que brinca e ri no inferno
E põe fogo no convento.
Se eu nem sei mais o que é o amor
Amor é tudo o que eu invento...
Abre o tolo coração no devido tempo,
Eterno. Abre as portas do inferno
E todas as janelas do paraíso.
Depois aperta o passo rumo ao infinito,
Faz o dia mais bonito se for preciso,
E te apressa e ama e vive e morre...
Mas te acalma a contento e voa no vento
Como quem morre, vive e ama eternamente.
Cuida das coisas que escapam
E também das coisas que entram,
Das coisas vis que nos matam,
Das coisas que já não aguentam
E que ainda nos atormentam,
Cuida das coisas que fomentam.
Fecha pelo lado de fora,
Fecha pelo lado de dentro.
Cuida das coisas que vão embora,
Das coisas que se perdem no tempo,
Que não pertencem a este momento
Porque nunca voltam a tempo...
Tranca!
A janela arreganhada do pensamento...
As portas escancaradas do sentimento...
Arranca de ti o que já não é mais teu,
Tranca no peito só o que te satisfaz
E traz de volta o que ainda não perdeu
E guarda! Cuida de não perder nunca mais.
Depois abre!
Os olhos atentos no sonho,
A boca seduzida num beijo,
As asas fortalecidas para o voo
Os braços abertos ao abraço,
O sorriso no mais certo momento,
Que o Amor é um menino desatento,
Que brinca e ri no inferno
E põe fogo no convento.
Se eu nem sei mais o que é o amor
Amor é tudo o que eu invento...
Abre o tolo coração no devido tempo,
Eterno. Abre as portas do inferno
E todas as janelas do paraíso.
Depois aperta o passo rumo ao infinito,
Faz o dia mais bonito se for preciso,
E te apressa e ama e vive e morre...
Mas te acalma a contento e voa no vento
Como quem morre, vive e ama eternamente.