Escorre pelos dedos,
cai sobre as cordas
do meu violão
o som da minha boca,
o tom de minha voz,
que se harmonizam
nas entrelinhas.
Dedilho, canto e choro.
Componho os versos,
teço meu canto,
que vai tocando fundo
as raízes do meu coração.
Lágrimas sentidas lavam meu olhar.
Já não sei de mim,
Nem de você...
Sinto uma saudade infinda
do passado que não se recompõe.