Eu, o Tempo e o Silêncio

Um silêncio profundo se faz em mim

quietude de rio na estiagem

um silêncio de estrelas distantes

sinfonia triste de folhas,

sentindo falta do vento.

Apenas o barulho do velho relógio

tão enraizado na parede,

o passar das horas

que já nem sabe contar o tempo.

Eu e o tempo...perdidos,

num silêncio inquietante,

como o bailado das ondas

quem vem e vão

sem nunca chegar á um destino

Eu e o silêncio...

nós nos tocamos e nos entendemos

as palavras já não tem sentido,

já não cabem em nós

Viajantes sem rumo nos braços do tempo

que embala uma espera de nem se sabe o quê.

Sol Lopes
Enviado por Sol Lopes em 15/10/2012
Reeditado em 15/10/2012
Código do texto: T3933368
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