Cena apática
Senhor
Por que me mostras ao longe
O que de mim buscava
E acreditava ser da mente um deslize
Por que não me dizes
Quais são as queixas
Por que nossas carnes espalhas pelos quadrantes
E porque fazes do depois o antes
E sem a revelação nos deixas
Trancafiados em tétricas valises
Abraçados inutilmente a este corpo hostil
E sobre a nossa pele outrora viçosa
A vergonha do aspecto vil
Sob o disfarce irônico de uma rosa