VELOZ
Da janela da vida,
Eu espiava o tempo
Que passava depressa,
Sem me dar atenção!
E levava consigo
A alegria de outrora,
Os sonhos de agora,
O amor... A ilusão!
- Meu amigo tempo,
Por que corres tanto?
Por que tanta pressa,
Se tu não tens fim?
E ele me disse:
- Correr é preciso...
Não posso esperar
Que passes por mim!
***
(poesia publicada em Talentos em 2410912011)
Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva
João Pessoa, 14/10/2012