Breu
Precisaria ser um breu
Como a alma de um ateu
E ali, sob ou sobre a mesa
Do mundo o gesto escondido
Duas mãos desesperadas
Enfim, enlaçadas,
Agarradas
_ Perdido o sentido _
Como se vivessem de todos o mais milagroso instante
Entre o segundo esfarrapado da sorte
E a glória fuzilante de antever
A razão da razão, o ser e o não ser
Implorando por um triz de felicidade
Antes da morte