Não Me Queira Ao Seu Lado
Sou página virada
Angustia desmedida
Derramada
Poeira perdida
Na estrada
Sou o ontem
Que não se vai
O presente que
Se esvai
Diante de tantos ais
Sou o frio
Que congela
O coração vazio
Perdido no escuro
Cerrado por tantos muros
Sou a neblina
Que alucina
Ensandecida rotina
Que a paz extermina
Frente á fosca retina
Sou o medo
Que faz o pranto
Doloroso desencanto
Arrasto sem piedade
A pobre felicidade
Sou leito vazio
Vidas presas por um fio
Elos dilacerados
Sonhos desmoronados
Tristes amores findados
Insanas vidas domino
Subtraio a emoção
Neste perene existir
Sem nexo para seguir
Eu sou a tal solidão!
Ana Stoppa
Sou página virada
Angustia desmedida
Derramada
Poeira perdida
Na estrada
Sou o ontem
Que não se vai
O presente que
Se esvai
Diante de tantos ais
Sou o frio
Que congela
O coração vazio
Perdido no escuro
Cerrado por tantos muros
Sou a neblina
Que alucina
Ensandecida rotina
Que a paz extermina
Frente á fosca retina
Sou o medo
Que faz o pranto
Doloroso desencanto
Arrasto sem piedade
A pobre felicidade
Sou leito vazio
Vidas presas por um fio
Elos dilacerados
Sonhos desmoronados
Tristes amores findados
Insanas vidas domino
Subtraio a emoção
Neste perene existir
Sem nexo para seguir
Eu sou a tal solidão!
Ana Stoppa