Improviso
Ah, querido, se soubesses
Do amor que tenho por ti...
Ah, céus! Tu sabes!
Então cante, cante para mim...
O encanto da noite estrelada
E assim adormecerei
E não esperarei mais nada.
Mas por favor, meu amor,
Não fira a mão que te afaga!
Não emudeças a boca que te bendiz.
Não deixe que precipite a lágrima
Destes pobres olhos que te sorri.
Não estrangule o coração
Com versos tão saudosos.
Não me deixe a mercê do tempo.
Pois o que me restará senão,
Um pesar impetuoso?
Ah... não me deixe a mercê do tempo!!!
Porque o tempo...
Ah, o tempo é a infância.
E a vida, muito curta...
Meu peito é uma criança...
E meus versos, amargura.