Um ser perdido num mundo perverso
Já não há mais sorriso no rosto inocente
As mazelas da vida
Cravando feridas
Nas faces perdidas
Das crianças sofridas e
Largadas para serem vítimas
Nos olhos horror...
Na pele a dor...
Nas mãos as marcas
Das ondas de raiva
De ódio e rancor
A miséria encravada
Na pele. Nos olhos. Nas mãos
O ser se torna des-humano...
Esquecidos se tornam
O nada no mundo
O nada do mundo
Nas lagrimas escorridas nas faces
Havia um sonho
Havia um tudo
Havia uma esperança
Havia uma criança
Agora não há nada mais.