TABLADO

No palco que me encontro
Entre peças absurdas que sobrevivo
Da coxia onde expio a plateia
Que aguardo quem o riso empresta
Me concentro!
Descortina-se meu espaço
Entro em cena entreato
E ouço aplausos emanados dos meus fãs
No submundo interior de minha alma
Que é triste e necessitada de se expor
No personagem que configuro
Lúdica é a ambiência onde sou eu
No que me condeno, no que me realço
Apagam se pois as luzes, a ribalta
Volto a mim, meu próprio inferno
Onde acabo de imitar um vencedor
Como a haste de uma planta em flôr
Recuo minha existência fajuta
No mundo real, quanta tormenta
Pudesse a vida ser um espetáculo cênico
Acreditasse eu em amor de mentirinha
E que o show durasse a vida inteira
Mesmo que somente à vida minha.

Luís Mário Oliveira

**Presente pra vc, pelo previsível e óbvio que nunca vou te dizer... **



 
BOM DIA!
GANHEI ESTE PRESENTE. NÃO ME PERGUNTE PQ. COMO PRESENTE NÃO SE NEGA...
EU ACEITEI E PUBLIQUEI :)
MUITO OBRIGADA, POETA!
Franciane Monteiro
Enviado por Franciane Monteiro em 12/10/2012
Código do texto: T3928387
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.