Fome D’ocê
 
 
O líquido
Explode por desejo, no querer
No sentir o afago das mãos.
 
A respiração intensa desacelera
Os dedos por sobre os lábios
Ameniza a fome
Enquanto a boca entreaberta suplica um beijo
Que tem, mas não vem...
 
Porque entre o querer e o poder
Há uma estrada sociocultural
Que os pés nega ao coração, o ir.
 
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 11/10/2012
Código do texto: T3927695
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