Balburdias – IV
Nu que fica, fura furacão, a fila anda,
Foto na máquina que a digital marca,
Marcante, figa que figura no olho frio,
Para além do gelo que o espaço viaja,
Viajante fulo, figurante do passado que passa,
Possível nudez correndo na avenida ontem,
Sim, era mais uma fumegando a média,
Malta que salta o dragão no vaso chinês,
Todas as bocas que maldizem a palavra,
Tem um gato no telhado, agora também caiu,
Gritos oriundos das profundezas, cavernas,
Esganiça o vidro no estilhaço da vista,
Aplaca o calor na chuva repentina,
Boca seca de outros tantos beijos,
Dos astros, somas de estrelas, nuancem de Lua,
Fita feita da flora de boas essências,
O passeio do caminhante até o cume da floresta,
Novas gárgulas brincam & brindam o ocaso,
Nenhum sinal parado na estampa da pedra!
Peixão89