Balburdias – IV

Nu que fica, fura furacão, a fila anda,

Foto na máquina que a digital marca,

Marcante, figa que figura no olho frio,

Para além do gelo que o espaço viaja,

Viajante fulo, figurante do passado que passa,

Possível nudez correndo na avenida ontem,

Sim, era mais uma fumegando a média,

Malta que salta o dragão no vaso chinês,

Todas as bocas que maldizem a palavra,

Tem um gato no telhado, agora também caiu,

Gritos oriundos das profundezas, cavernas,

Esganiça o vidro no estilhaço da vista,

Aplaca o calor na chuva repentina,

Boca seca de outros tantos beijos,

Dos astros, somas de estrelas, nuancem de Lua,

Fita feita da flora de boas essências,

O passeio do caminhante até o cume da floresta,

Novas gárgulas brincam & brindam o ocaso,

Nenhum sinal parado na estampa da pedra!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/02/2007
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