Parede suave de medo
a parede suave de medo,
o velho que mora entre as células,
um crepitar doentio...
a aurora suave do insone,
seguindo o ranger de seus dentes,
e o velho se esconde em seus pelos.
o veneno corrói o supérfluo,
o veneno corroí a maldade,
o veneno corroí o que é bom.
o menino que entra na estrela,
que desenha luz em sua calda,
se entope todo com o todo.
a parede suave do medo,
dissolve o velho das celas,
na cripta velha...
do homem doente.